Mesmo que o time do Grêmio tenha entrado em campo somente depois dos dez minutos da segunda etapa, inegavelmente a equipe cresceu de produção, após as
substituições promovidas pelo técnico Enderson Moreira. Antes, porém, o Tricolor havia feito apenas duas conclusões no empate em 1 a 1 com o Juventude - uma de cabeça
por Kleber, aos nove minutos, e depois por Barcos, de fora da área.

Jean Deretti, no lugar do uruguaio Maxi Rodríguez, e Riveros, que substituiu Edinho, fizeram com que houvesse crescimento técnico na equipe. Especialmente na articulação das jogadas e, ao final, o Grêmio, pelo que fez nos minutos derradeiros, merecia ter vencido a partida.

Imposição física

Foi impressionante, também, a imposição física do time tricolor, na medida em que o crescimento e a superioridade em todos os sentidos se deram quando faltavam 15 minutos para o término do jogo.

Foi uma reação bonita. Pois houve jogo bem jogado, força coletiva e domínio absoluto das ações. É pouco para se vencer uma Libertadores da América. Mas, para primeiro
jogo fora de casa, contra um Juventude muito lutador e que não perde para o Grêmio no Alfredo Jaconi desde 2010, parece que as perspectivas podem ser boas.

Agora, Enderson Moreira precisa definir a equipe e o esquema ideal e treiná-los, deixando jogar para chegar ao entrosamento desejado. Foi um bom começo, sem eventual euforia.