Chegou a hora da verdade. Entre os quatro integrantes do Grupo 6, o do Grêmio, o que talvez seja menos tradicional em se tratando de Libertadores é considerado por todos o que tem mais qualidade técnica.

Refiro-me ao Newell’s, da Argentina, que tem sido aclamado por todos os analistas. Mesmo que não tenha, na Libertadores, a mesma tradição dos outros três integrantes do grupo e apesar de ter sido vice-campeão em 1988 e 1992, nessa última ao perder para o São Paulo, nos pênaltis.

Dizem que esse grupo é forte, tanto que é conhecido como "Grupo da Morte". No que concordo. Dizem ainda que os três adversários gremistas, pelas suas aptidões atuais,
colocam medo no Grêmio. Pergunto: e a reciproca? Não é verdadeira?

Confiança

Tenho consciência plena de que os demais participantes do grupo (Nacional-Uru e Nacional-Col) conhecem muito bem um clube bicampeão da Libertadores da América.
Caso se arvorem no direito de tentar meter medo, com certeza, todos eles estão tremendo na base por terem que enfrentar o Grêmio.

Nenhuma das partidas será fácil. Nem será jogo jogado. Mas, pela amostra que vi no Gre-Nal de domingo, na Arena do Humaitá, estou entre aqueles que acreditam numa
boa campanha tricolor. O técnico Enderson Moreira repetirá o time do primeiro tempo e, havendo consistência defensiva sem abdicar do ataque, acredito em um bom resultado já amanhã, contra o Nacional, em Montevidéu.