Em junho de 2009, um menino de 17 anos e 1,65m, foi promovido ao grupo principal do Cruzeiro. Havia a prática de os profissionais, sob comando de Adílson Batista, treinarem contra o sub-20, de Enderson Moreira. Em um desses coletivos, Dudu se destacou e chamou a atenção de Adílson. Mas não como o velocista que o Grêmio busca agora no Dínamo Kiev-UCR.

- O Dudu é bom jogador, meia habilidoso que sabe jogar. Surgiu numa safra que tinha Bernardo (hoje no Vasco) e  Guilherme (hoje no Atlético-MG). Eu o vejo mais como um organizador, que chega à área - avaliou

Emerson Ávila, técnico que deixou o Esportivo na semana passada, era auxiliar técnico no Cruzeiro nessa época. Emerson avalia Dudu como jogador que tem a velocidade como característica principal. Até pela relação de Enderson com o jogador, acredita que o Grêmio fez bem em buscar o "baixinho abusado".

- O Dudu é um jogador de muita velocidade, muito bom no um contra um. É um cara de personalidade e que não tem medo de tentar a jogada. É diferenciado - garante.

Dudu, no entanto, só jogará no Grêmio se houver tempo hábil para inscrevê-lo na Libertadores. Por isso, o clube trabalha para que ele possa ter seu nome publicado no BID até amanhã. Assim como houve com Vargas em 2013, o clube admite pagar a multa pelo atraso de 24 horas na entrega da lista _ o prazo vence hoje, às 18h. Os números do negócio estão definidos. Dudu ficará por empréstimo até dezembro e ontem veio à Capital fazer exames médicos. Mas há a burocracia de uma transação com o leste europeu. Caso ela extrapole o prazo, o negócio será desfeito.

-  Ainda falta fechar a questão da documentação. Não poderemos fazer nada sem ter garantia de que ele estará inscrito - disse o diretor executivo Rui Costa.

Adilson Batista
"É um meia tipo camisa 10, que também joga pelos lados, como fez na seleção sub-20. Mas eu o vejo mais como um organizador, que chega à área"
Adilson Batista, que lançou Dudu em 2009

"O Dudu é um jogador de muita velocidade, muito bom no um contra um. É um cara de personalidade e que não tem medo de tentar a jogada. É diferenciado."
Emerson Ávila, que trabalhou com Dudu no Cruzeiro