Começo pelo Brasil de Pelotas, que fez muito boa partida e complicou no que pôde a vitória gremista. No primeiro tempo, marcou muito bem e, penso, que foi derrubado pelos dois gols, um no final da primeira etapa e outro no começo da segunda. Mas o Tricolor foi superior, manteve sempre no controle da partida e, apesar de bem marcado, tentou de todas as formas buscar o resultado positivo.

O primeiro gol gremista teve origem num contraataque muito rápido, com brilhante passe de Luan para o veloz Dudu, que contou com a infelicidade do zagueiro pelotense. No segundo gol, tivemos a inteligência e a técnica de Luan, rápido e objetivo.

Pronto

A partir daí, quando pensei que o Grêmio iria marcar mais gols a equipe passou a trocar passes improdutivos. Isso aconteceu, coincidentemente, após a saída de Riveros. Assim, o time de Enderson Moreira deu asas ao adversário, que começou a forçar jogadas aéreas e, numa delas, descontou. Confesso que não cheguei a me preocupar com a possibilidade do empate, porque o Tricolor seguiu mantendo o controle e não mais foi ameaçado.

Venceu a melhor equipe, com melhores jogadores, com excepcional preparo físico e um sistema coletivo. Mas, muitos méritos ao técnico xavante, Rogério Zimmermann, pelo que sua equipe demonstrou, jogando de igual para igual. O Grêmio está pronto para a decisão e espero que tenhamos dois grandes jogos, do nível que foi essa semifinal, uma bela partida de futebol, muito bem jogada.