Quero insistir no debate sobre as possibilidades de classificação do Grêmio para a fase seguinte da Libertadores. Hoje, ostentando a liderança geral da competição e o primeiro lugar do seu grupo, o Tricolor tem chances maiúsculas de alcançar a classificação.

Parto do princípio de que todos os outros integrantes desta chave, conhecida como da morte, por questão lógica, vencerão seus compromissos contra o Nacional-Uru. Alguém poderá dizer que a tal lógica não existe em futebol e, mesmo sendo contraditório, aquilo que pretende explanar, reconheço que a afirmativa pode ser verdadeira.

Posição confortável

Mas preciso estabelecer algum parâmetro para opinar. Assim, considerando essa hipótese de que os três vençam o adversário teoricamente mais fraco, bastaria o Grêmio somar apenas um ponto nos dois jogos que terá fora de casa, os dois próximos e contra os adversários diretos na luta pela classificação.

Nesta situação, chegaria aos oito pontos e, vencendo o time uruguaio na última rodada, alcançaria 11 pontos. Estaria classificado, não sabendo se seria em primeiro ou segundo do grupo. Os obstáculos, claramente, seriam o fato de que o Nacional, do Uruguai, tem tradição, bravura e venderia caro as três derrotas consecutivas.

Mas a posição do time de Enderson Moreira em relação aos adversários é confortável. Basta, o que não é simples, somar esse pontinho fora de casa, salvo engano meu.