Todos nós gremistas devemos ou deveríamos estar preocupados com o excesso de jogos do nosso time. Principalmente neste momento do ano, em que as equipes ainda estão em fase final de preparação. Quero dizer, não atingiram seu ápice, em nível de preparo físico, técnico e atlético.

O Grêmio, especialmente, por participar de uma Libertadores muito complicada, com adversários fortes na sua chave. Precisa ainda, por escolha muito acertada de sua direção, disputar o Gauchão, com sua equipe principal, visando alcançar a conquista do título, fato que foi deixado de lado nos anos passados, na medida em que o Tricolor, quase sempre disputando Libertadores, desistiu do Estadual.

Desvantagem

Em consequência dessa decisão, sofre alguma desvantagem em relação aos rivais. Uma vez que estes estão mais adequados com a situação vigente, pois, disputam somente uma competição. E aqueles que disputam mais de uma, possuem jogos bastante espaçados, que não interferem no Gauchão, nem criam desgaste aos seus atletas.

Mas, quem pretende pensar longe, obter títulos importantes, participar seguidamente de competições de nível superior, deve admitir correr esse risco, podendo ter prejuízo em mais de um campeonato se não souber administrar com planejamento essa situação. É o que o Grêmio vem fazendo, com sabedoria. Ás vezes mesclando seu time e outras tantas colocando força máxima. E essa força total vai a campo domingo, contra o Juventude, valorizando o Gauchão e buscando ultrapassar esse forte adversário.