Foi uma vitória digna de um clube tradicional de Libertadores e que a disputa quase todos os anos. Comprova, mais uma vez, que esse é o tipo de competição talhada para o Grêmio.

Aliás, o clube deveria deixar de disputar o Gauchão, que só dá prejuízo, e participar da competição sul-americana, como faz quase que todos os anos. Esse é o caminho que pode levar ao título mundial, o que sempre é o objetivo tricolor. Por isso, o Grêmio chegou a essa conquista 25 anos antes do tradicional adversário, que lidera, por óbvio, as conquistas de Gauchão, pois, inclusive nos Gre-Nais de Brasileirão, o Grêmio leva vantagem em vitórias. O que significa dizer: cada um na sua turma.

Assim reconhecemos que o Inter é melhor nos Gre-Nais regionais. O Brasil sabe quem venceu mais clássicos nacionais e quem disputou mais Libertadores.

Grohe, de novo

Ontem, foi mais uma grande vitória tricolor. Numa atuação correspondente à grandeza do Grêmio, que esteve sempre com o jogo sob controle em Medellín. Fez os dois gols na mesma goleira em que Dinho cobrou o pênalti do bi em 1995. Apesar de alguma pressão, soube resistir com altivez. Marcelo Grohe, demonstrando sua enorme qualidade pessoal como goleiro, fez novamente uma grande partida.

Mas teve mais. Barcos desencantou na Libertadores, e o time joga a última rodada classificado para a fase seguinte, sendo um legítimo representante do futebol brasileiro. Dá-lhe, Tricolor!