Paixão Tricolor
Cacalo: placar magrinho contra o Nacional-Uru não surpreende


O placar magrinho da partida de ontem, entre Grêmio e Nacional, não chegou a ser surpreendente. Apesar da diferença entre os dois times na tabela de classificação, os uruguaios, tradicionalmente, costumam endurecer seus jogos contra times brasileiros.
Além disso, o Tricolor visivelmente não jogou tudo o que pode. Garantiu a vitória e, com ela, a segunda melhor campanha da fase de grupos.
Como já era esperado, o San Lorenzo, time do papa Francisco, apareceu no caminho do Grêmio, como adversário nas oitavas de final. Times argentinos sempre fizeram parte das conquistas do Grêmio, mas, tradicionalmente, criando dificuldades. Aliás, foram elas que fizeram o clube do tamanho que é, reconhecido no mundo e com história centenária, que não começou nos anos 2000.
Time de qualidade
Assisti ao jogo do San Lorenzo contra o Botafogo, na quarta-feira. Trata-se de um time de qualidade. Tem jogadores rápidos do meio para a frente. Piatti, Villalba e Correia infernizaram a vida de Bolívar e Dória, um promissor zagueiro.
Correia e Villalba jogam pelos lados e são habilidosos. Há de se registrar ainda que o San Lorenzo não contou com seu centroavante titular, Bland, que defendia o Boca até o ano passado. Mas aposto minhas fichas no Grêmio. Ele sabe superar as adversidades como ninguém.
Enquanto o Grêmio aguarda o confronto com os argentinos lá na frente, volta o seu foco para o Gauchão. Afinal, diomingo tem decisão.