Grêmio



Paixão Tricolor

Coluna do Cacalo: A fuga

Leia a íntegra da coluna do Cacalo no Diário Gaúcho

09/04/2014 - 08h04min

Atualizada em: 09/04/2014 - 08h04min


Cacalo Silveira Martins
Cacalo Silveira Martins
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Obras do entorno complicam a situação do Beira-Rio

Não creio, por razões obvias e, talvez, inexplicáveis, que em 2012, quando o estádio reformado do Inter cercado de escombros na área interna, foi liberado pelas autoridades - aliás, as mesmas que permitiram um jogo de 50 mil pessoas no domingo passado, na grandiosa festa de reinauguração do reformado estádio. Será que não é possível oferecer segurança, em face da presenca de 1,3 mil gremistas?

Que digam isso publicamente, então. Quais os critérios objetivos? Pretextos esfarrapados, teses subjetivas, afirmações destituídas de fundamento não satisfazem a opinião pública, talvez nem os próprios torcedores colorados que, com certeza, em face da imensa vantagem que levam, gostariam de comemorar mais um Gauchão na sua casa remodelada.

Razões

A grandeza colorada não permite essa desistência. O Internacional é muitíssimo superior a qualquer  eventual flauta ou brincadeira que pudesse surgir, até porque um Gauchão jamais tiraria o brilho do Campeão de Tudo e do título Mundial Fifa. Bom senso e racionalismo é o que se espera. As autoridades públicas gaúchas precisam entender que, cristalinamente, houve jogos em muito piores condições do que as atuais e nada de anormal ocorreu. Ou então assumam e atribuam a responsabilidade de eventuais problemas aos torcedores gremistas.

Se o estádio estava pronto para um grande e magnífico show, para jogo inaugural com 50 mil pessoas, não seriam 1,3 mil que mudariam essa situação. É inaceitável e inacreditável o que estamos assistindo. Basta que se tornem públicas as razões que permitiram os acessos anteriores e as negativas para domingo.


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