Fui mais um entre milhares de pessoas que, no final de semana, saiu de casa rumo à taça da Copa do Mundo, que ficaria exposta durante algumas horas em um shopping na capital gaúcha. Quando decidi que faria esse passeio, não imaginava a loucura do movimento. Tampouco a emoção que estaria por tomar conta de mim.

Assim que cheguei, fiquei surpreso com a imensa fila que se formava nos arredores do local. Uma mistura bonita de todas as raças e classes se aglomeravam em busca de uma única razão: estar diante do objeto mais cobiçado do esporte ao lado de uma medalha de ouro olímpico.

A Copa do Mundo aguardava brilhante, reluzente e girando calmamente pelos olhares dos apaixonados e sonhadores do posto maior da conquista. Ela que, erguida, simboliza a maior de todas as vitórias! Em questão de segundos, da minha chegada até estar diante dela, não tive tempo de pensar verdadeiramente o que poderia acontecer comigo. Estava despido e imaginando apenas um troféu. Engano meu! um enorme engano meu!

Capitães

Naquele momento, a menos de um metro da Copa, inúmeras imagens e monstros do futebol passavam no meu pensamento. Beckenbauer, Maradona, Dunga e tantos capitães de 74 pra cá que a ergueram. Nesse gesto, tornaram aquele simples objeto em um triunfo capaz de mexer e fazer chorar qualquer pessoa que um dia sonhou em ser campeão do mundo.

Não imaginava ficar tão emocionado como fiquei. Felizes aqueles que por lá passaram e, tem a partir de agora, a pretensão de se sentir um pouco mais perto do título mundial.