Ontem, antes de escrever esta coluna, deparei com uma notícia surpreendente no site www.clicrbs.com.br. Ela informava que um garoto de 18 anos, Marcel Fagundes Filho, é o mais rápido a digitar num celular no mundo.

Marcel chega a nove dígitos por segundo em seu celular. Essa proeza coloca o nome dele no Guinnes Book, o livro dos recordes. Comparemos ele a Cristiano Ronaldo no futebol. Sua velocidade é descomunal e o coloca numa vantagem muito superior à dos demais.

No caso da digitação, não sei muito qual a diferença disso no dia a dia. No caso do trabalho, acredito que seja fundamental a habilidade tal qual um dia foi a datilografia. Cabe aqui uma observação que se existisse esse critério no Guinnes, meu pai estaria lá com como o mais rápido. Era um monstro nessa arte.

Vida a dois

Seguindo sobre a importância, tenho cá minhas dúvidas se isso for usado, por exemplo, numa briga de casal. Com sua rapidez nas teclas, bem provável que se estabeleça ali uma grande discórdia e desentendimento. Para tudo na vida é preciso uma alteração de ritmo para que haja respiro. Do contrário, será falência na certa.

Se vale no digitar, vale no futebol. Se existir o velocista, deve existir o cadenciador. Se tinha Paulo Nunes, tinha Jardel. Se tem Dudu, tem o Barcos. Essa é a forma do equilíbrio em campo.

Tomara que, na vida desse garoto, ele encontre uma centroavante que combine com sua velocidade.