No ano passado, tínhamos um  grande ala na esquerda, Alex Telles, e, assim que terminou o Campeonato Brasileiro, nos despedimos dele. Parecia difícil a substituição. Mas apareceu Wendell e mostrou que era possível manter, em especial, as duas qualidades principais que tínhamos pelo lado, a velocidade e a chegada ao fundo.

Agora, mais uma vez, ficamos órfãos da posição. Mesmo que, na despedida do jogador, ele tenha dito que voltará a vestir a camiseta do Grêmio. Isso é muito mais uma gratidão do que um fato. Bonito é, mas foi embora.

Zé Roberto

Mesmo que não goste muito de ficar apontando soluções porque nunca me vi como treinador de um time de futebol, arrisco dizer que uma bela alternativa seria colocar o Zé Roberto nessa posição. Foi nesse setor que surgiu no cenário nacional naquela Portuguesa vice-campeã do Brasileirão de 1996, vencido pelo Grêmio.

Se ficamos carentes de velocidade e ímpeto, poderíamos ter segurança e bom passe na saída de bola. Além de contar com eficiência na contenção e no controle de bola.
Olha, posso não ser um bom técnico. Mas, de argumentação, fui muito bem. Agora, é acreditar e colocar em campo.