Grêmio



Paixão Tricolor

Coluna do Pi: Futebol machista

Leia a íntegra da coluna do Mr. Pi no Diário Gaúcho

28/05/2014 - 08h02min

Atualizada em: 28/05/2014 - 08h02min


Barcos durante entrevista coletiva recente

Meu colega Porã escreveu ontem, num blog da Rádio Atlântida, que a má fase de Barcos se deve muito ao seu preciosismo e insegurança. E comparou essa situação ao homem que age assim com sua mulher. Diz ele que é um prato cheio pra que ela deite e role. Ainda foi mais longe. Colocou de forma clara que o  homem, assim como o centroavante, deve sempre simplificar e ser matador.

Para encerrar, desabafou sobre a irritação que tem ao me ver defender o Pirata. Digo que foi ótimo o texto e suas colocações. Porém, o que de melhor ficou ali, foi a clara denúncia dos motivos que fazem desse Estado um dos mais machistas do Brasil. A relação feita entre o centroavante e o marido ou namorado, mostra que, na visão da maioria, o que importa é a finalização, e não se existe construção, passe ou outras características. O que vale é bola na rede e a mulher para ser objeto.

Se explica, com isso, que a maioria nos estádios sejam machistas, querendo o matador metendo a bola para dentro. E não se esse mesmo é capaz de um domínio no peito e um belo chute, mesmo que para fora. Esse não mete para dentro. Triste realidade!

Mas por que essa cobrança exagerada em um único jogador como se não existissem outros dez pra fazer gols? Que estado machista! Minha tese se comprova! Na medida em que se vê a quantidade de crianças adorando nosso atacante e mulheres não sabendo porque ele é mais vaiado que outro qualquer, precisamos de mais homens e menos machistas também no futebol.

Enquanto isso, volta o titular da coluna. Bom retorno, Cacalo! Que o teu acidente tenha te deixado mais forte do que sempre foi. Obrigado a todos que me acompanharam nesses dias por aqui.


MAIS SOBRE

Últimas Notícias