Existe um grande engano no futebol quando uma equipe faz correria e dá a impressão de que temos ali um grande desempenho. Foi o que aconteceu nos 20 primeiros minutos da partida do Grêmio ontem. Mas isso por parte da Chapecoense.

E o pior é que, não fossem duas belas defesas do Marcelo Grohe, o resultado poderia ter sido outro. Principalmente, porque um gol no início do jogo muda completamente o cenário pré-estabelecido pelo treinador. Me agradou o Grêmio que esteve no Oeste catarinense de sotaque bem gaúcho. Não só porque teve competência para atenuar o ímpeto do adversário. Mas também porque foi eficiente quando decidiu partir para cima em busca dos gols.

Entre os primeiros

Mas, se brilharam as estrelas do nosso goleiro e do nosso centroavante, Barcos, ficou a pergunta sobre nossa promessa Luan. Entrou apático, confuso e displicente. Não pode um jovem que demonstra tanto talento perder as oportunidades que a ele são ofertadas. Mesmo vindo de lesão com tamanha desmotivação.

Vi na partida de Chapecó, inclusive, um Zé Roberto com quase 40 anos entrando em campo aos 30 minutos do segundo tempo como um guri de 15 anos. Que sejam corrigidos urgentemente esses detalhes em prol do jogador.