Paixão Tricolor
Coluna do Pi: Silêncio total
Leia a coluna do Diário Gaúcho na íntegra

Tem vezes que o silêncio diz muito mais do que qualquer oratória. Assim, é na educação, na confiança, no consolo, na correção, na oração e até mesmo na vibração. Quem colocou como regra que o grito determina a conquista e alegria? Regras, regras e regras.
Seguimos e somos constantemente condicionados a elas. Regras que impõem, outras que corrigem, algumas obedecidas e outras quebradas.
Faço essa referência ao silencio e às regras porque queria eu hoje mudar a regra e deixar essa coluna no silêncio absoluto.
Sem palavras, sem leitura. Tudo que os gremistas viveram ontem à noite, na Arena, nos faz acordar assim. Não é preciso falar!... Ontem foi dito.
Durante os 90 minutos, o Grêmo foi exemplar em todos os sentidos. Mas, na hora dos pênaltis, o que se vai fazer? Praveleceram a competência e a frieza dos argentinos.
Ayrton Senna
Amanheçamos nesta quinta-feira e façamos nossas devidas lembranças também a Ayrton Senna da Silva. Entre tantos ídolos no futebol deste país, ter um na Fórmula-1 com tamanha grandeza e referência nos enche de orgulho. É importante lembrar que muitas vezes no silêncio de um capacete e dentro de um cockpit de um carro de Fórtmula-1 existe um campeão.
Quantas vezes nos acordamos nos domingos para encher o peito de orgulho e ouvir o Galvão Bueno gritar na nossa tevê: "Ayrton Senna do Brasiiiiilllllll".
Era quase uma sinfonia para nossos ouvidos. Quanta saudade nos deixou o grande Senna.