Diário Gáucho
Coluna o Pi: Aos 48, Barcos perdeu a chance do gol
Leia a íntegra da coluna do Mr. Pi no Diário Gaúcho

Não vou começar a semana falando daquilo que os gremistas mais comentaram a partir da noite de sábado, o gol que Barcos não fez aos 48 do segundo tempo contra o São Paulo. Prefiro falar do título da Champions League conquistado pelo Real Madrid, no mesmo dia, porém à tarde.
O jogo se desenrolava exatamente como o previsto, com um agravante. O Atlético abriu o placar já no início da partida. Isso para um time que joga forte na marcação e por uma bola bem concluída no ataque, é o que de melhor pode acontecer. O Real sofreu, correu, tocou a bola, foi e voltou, e tanto insistiu que chegou ao empate aos 48 do segundo tempo.
Foi o mesmo tempo que nosso centroavante deixou passar a chance do empate diante do São Paulo.
Mas disse que não falaria sobre isso. Voltamos à final entre Real e Atlético. Não existe sorte no futebol.
O que se ve é competência mais eficiente, mais de um lado que de outro, indiferente do tempo. Claro que também, em jogo, o aspecto físico tem determinado muito. A gente percebeu um Real mais inteiro nos minutos finais, assim como na prorrogação. No fim, os 4 x1 simbolizaram mais isso do que a questão técnica dos seus jogadores. Claro, ficou a tristeza de um clube que nunca conquistou esse título, e ironicamente perdeu outra vez de forma muito parecida com a última. E, do outro lado, uma imensa alegria pela décima conquista.
E tudo passou pelos 48 do segundo tempo. O gol de Sérgio Ramos, o gol que Barcos não fez, e ainda o que Paulinho do Flamengo incrivelmente perdeu diante do Santos nessa mesma marca. Quem diria, e eu faço 48 anos no mês de julho. Preciso decifrar esses sinais. Boa semana.