Ao final do primeiro tempo do jogo entre Brasil e Camarões, fiquei preocupado, porque estava errando por inteiro as minhas previsões da coluna da última segunda-feira. Nessa etapa, afora Neymar, a Seleção Brasileira foi um time burocrata, sem nenhuma criatividade, perdendo o meio campo para a equipe africana, que jogou até mais do que eu esperava.

No entanto, Neymar mais uma vez mostrou que está muito acima dos demais, sendo, na realidade, o único craque do time brasileiro. Em face da ausência de um meio campo criativo, o Brasil usou e abusou da ligação direta e, novamente, os laterais não tiveram boa atuação.

Na segunda etapa, Fred ajudou-me a acertar minha previsão, voltando a marcar. E Felipão voltou com um time mais equilibrado, pois, além da entrada de Fernandinho, um pouco depois colocou Ramirez, e a Seleção passou a ter um meio campo bem mais consistente.

Agora, o Chile
O Brasil teve outras chances de marcar, a bola cumpria o percurso natural do meio de campo. Dessa forma, Fred marcou o seu primeiro gol, em jogada de linha de fundo, na qual o zagueiro David Luiz apareceu na frente como fator supresa.

A partir disso, o jogo foi tranquilo, apesar do esforço dos africanos que tentavam dimunuir a diferença no placar. O Brasil, além de classificado, ficou em primeiro no grupo.

Esperemos agora o Chile, adversário difícil, mas que, historicamente, estamos acostumados a vencer. Fica a ressalva final que nossa Seleção precisa jogar mais para aspirar ao título.