Desde antes do início da Copa do Mundo tenho dito que, para o Brasil sair Hexacampeão, precisaria muito mais do seu técnico do que do próprio elenco. Claro,  respeitadas as atuações e as restrições de cada um deles, porque Felipão não pode entrar em campo. Mas, depois da saída de Neymar, penso que essa responsabilidade recai quase que inteiramente no técnico, na medida em que o time brasileiro vai ter de absorver o desfalque de seu único craque.

Além de estrategista, sou testemunha de que Luiz Felipe Scolari possui um inigualável poder de comunicação com seus comandados, o que, na prática, diante de um adversário mais qualificado, pode ser insuficiente. E isso realmente é um fato palpável e objetivo.

Incentivo fora de campo

No entanto, o papel do técnico brasileiro neste momento terá de se multiplicar em todos os sentidos, para que os atletas sintam-se mais seguros e amparados. E acreditem na mensagem técnica e emocional que Felipão estará transmitindo. Talvez, como nunca antes numa Copa do Mundo, o time precise tanto desse apoio e incentivo fora de campo.

Isso não os fará jogar melhor, mas permitirá que tenham personalidade suficiente para enfrentar o obstáculo que vier. É hora da raça brasileira, do amor à camisa e, evidentemente, que joguem bom futebol. Todos são bons jogadores e precisam estar no melhor de seus dias para produzirem aquilo que a torcida espera.