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Coluna do Cacalo: O legado da Copa ainda não pegou nos clubes brasileiros

Leia a íntegra da coluna do Cacalo no Diário Gaúcho

18/07/2014 - 07h31min

Atualizada em: 18/07/2014 - 07h31min


Cacalo Silveira Martins
Cacalo Silveira Martins
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Obras do Viaduto Pinheiro Borda

Começo a coluna com a palavra da moda e a coloco no título. Não há quem não diga que a Copa nos deixou algum legado, além das más atuações da Seleção Brasileira, que foi talvez o mais forte deles. Pela ordem, foram privilegiados os moradores da Zona Sul da Capital, com um belíssimo e sugestivo viaduto, com aquela letra "M" estilizada, que tem tido muitas interpretações acerca do seu significado por parte dos porto-alegrenses.

Tenho lá, eu, a minha opinião, e milhares de pessoas concordam com ela. Mas não vou externá-la novamente, porque não quero ser acusado, depois, de influenciar alguém na escolha do nome do viaduto. Há também o viaduto da rodoviária, e esse parece que já nasce nominado.

Individualidades
Mas, entrando na área esportiva, o maior legado que os jogos da Copa nos deixaram foram, sem dúvida, a qualidade técnica e os produtivos sistemas táticos da grande maioria das seleções. Aquelas que se apegaram ou se mantiveram com esquematizações ultrapassadas, privilegiando a posse bola, pura e simplesmente, se viram em maus lençóis.

A roubada de bola transformava-se em perigoso contra-ataque, muitas vezes fatal, apesar do menor percentual de posse de bola. Circunstância que não invalido, mas apenas a trato com a devida cautela.

Pelo que já revi no Brasileirão, aparentemente, os clubes brasileiros não se apossaram dos legados futebolísticos. Pelo menos, nos jogos a que assisti, ao vivo e pela tevê. São equipes lentas, sem criatividade, sem esquema previamente trabalhado. Enfim, com os mesmos defeitos de antes da Copa, apostando quase sempre na individualidade de alguns jogadores. Será pouco para vencer.


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