Muito do que o Grêmio fez no Gre-Nal pode e deve ser aproveitado. Dentro do contexto, com as mudanças que houve na escalação do time, várias situações foram positivas. Ouvi e assisti em muitos lugares que a jogada do segundo gol do Inter foi um exemplo de futebol moderno. Feita com extrema qualidade e velocidade, parecendo que estava em campo a seleção da Alemanha.

Me pus a refletir e examinar outros lances do Gre-Nal. Dentro da realidade, é claro, Embora gremista, quero ter sempre rasgos de realismo que se sobreponham à minha paixão pelo tricolor. Caso contrário, não tem sentido externar opinião, apontando fatos inexistentes ou simplesmente levados pela emoção.

Concordo inteiramente com a qualidade da execução do segundo gol colorado. Mas, por justiça, preciso dizer que, na primeira etapa, o Grêmio havia proporcionado um lance quase que rigorosamente igual. Giuliano puxou contra-ataque em alta velocidade, lançou em diagonal para Barcos, que aplicou corta-luz no único jogador colorado que ali estava, deixando a bola para Dudu. Completamente sozinho, ele errou o chute.

O segundo gol
Concluí, assim, que futebol, 90% das vezes, se avalia pelo resultado e não pela construção de jogadas. A diferença fundamental e decisiva nos lances é que o jogador do Inter, Cláudio Winck, teve mais qualidade e marcou, enquanto que o gremista errou.

Parabéns ao Inter e seu jogador. Mas não ouvi ninguém avaliar a jogada de contra-ataque do Grêmio no primeiro tempo. Mas quem vence merece os louros. Quem perde que vá buscar nova solução.

Por tudo isso, renovo o que escrevi ontem: vitória justa e merecida do Inter.