Há adversários e adversários para serem enfrentados. E também aponto diferenças entre os tipos de competição para enfrentá-los. Há clubes que pelo seu perfil e temperamento, prefiro tê-los como inimigo numa Copa do Brasil. Há outros que é melhor encontrá-los num campeonato tipo Brasileirão. No caso, fugindo do chamado mata-mata.

Mas quem pretende alcançar posição de destaque, em uma ou outra, não pode escolher seu adversário, sob pena de se dar mal nos dois campeonatos. Tenho uma ideia de que o Santos, a quem o Grêmio enfrentará amanhã, é uma equipe muito perigosa, porque, na minha ótica, é uma das poucas que joga em contra-ataques de velocidade. E será ainda mais forte caso Robinho esteja em campo.

Contra-ataque

O time santista tem jogadores experientes, mesclados com jovens ambiciosos e com volúpia de gol, o que vai dificultar muito a tarefa gremista. As jogadas de contra-ataque precisam ser marcadas na origem, porque, no mano a mano, os atletas da cidade praiana são extremamente velozes e difíceis de serem acompanhados.

De outra parte, jogando a primeira partida na Arena, o Tricolor deve incessantemente procurar a vitória, sem descuidar desse citado contra-ataque. É preciso termos consciência plena que é um jogo de 180 minutos, e muitas vezes a decisão é na segunda partida. Por fim, pelas características de seus atletas, jogando com inteligência, é possível vencer na Vila Belmiro, pois em seu reduto o Santos tenta sufocar o adversário e o contra-ataque rápido pode mudar de lado. Luiz Felipe conhece como ninguém essa estratégia.

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