Não me manifestei, ainda, sobre a escolha do novo patrono gremista. Preliminarmente, quero declarar que era, e ainda sou, mesmo depois de seu falecimento, admirador extremo do anterior patrono, Fernando Kroeff. Com ele, tive muitos episódios, com ele aprendi muito sobre o clube e os relacionamento pessoais.
Kroeff era um homem sábio que dedicou parte de sua vida ao Grêmio, exercendo uma liderança nata, hoje inexistente no clube. Depois de sua morte, o Grêmio mudou muito. E para pior, na medida em que era inigualável a sabedoria com que ele conduzia os temas tricolores.

Olímpico eterno

Agora, temos como patrono Hélio Dourado, grande gremista, que concluiu o Olímpico, acrescentando-lhe o Monumental ao nome. Dourado é dono de temperamento diferente daquele do patrono anterior. Mas, pelos serviços prestados, tem todos os méritos para  receber o título honorífico que lhe foi destinado.

Foi uma justa homenagem, merecida por tudo aquilo que Dourado dedicou ao Grêmio. Falta agora, e todos desejamos assim, que abrace a causa da Arena. Mesmo que tenhamos de esperar sua aquisição definitiva. Isso em nada desmerecerá seu belíssimo trabalho de conclusão do Olímpico. Fatos marcantes como esse sempre ficarão na memória dos gremistas.