Grêmio



Paixão Tricolor

Coluna do Cacalo: novo salão de festas

Leia a íntegra da coluna do Cacalo no Diário Gaúcho

08/09/2014 - 07h31min

Atualizada em: 08/09/2014 - 07h31min


Cacalo Silveira Martins
Cacalo Silveira Martins
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Na final da Copa do Brasil, em 1997, o Grêmio calou 100 mil flamenguistas e conquistou o tri invicto, promovendo o Maracanaço no maior estádio do Mundo. Sábado, no reformado Maracanã, novo salão de festas, o tricolor amado calou 59 mil flamenguistas.

O Grêmio venceu um time que vinha de cinco vitórias seguidas, treinado por Vanderlei Luxemburgo e que tinha o apoio integral de seus torcedores, que lotaram o estádio. Mas o Grêmio voltou a ser o Grêmio que o mundo conhece, de grandes façanhas. Devolveu a alegria a seu torcedor, que anda sofrido com revoltantes injustiças e resultados que não condiziam com a grandeza do clube.

Felipão foi o maestro da vitória, com uma importante vitória tática. Atacou quando precisava e defendeu na hora necessária, sem abdicar do contra-ataque. Taticamente a equipe portou-se de forma perfeita. Coletivamente, foi coesa e dedicada. Individualmente, sobraram destaques. Não houve uma má atuação.

Cara de Grêmio

O Grêmio, no segundo tempo, jogou por uma bola. Ela veio e, com ela, a vitória. Marcelo Grohe, goleiro de classe superior, foi um gigante na partida, Rhodolfo, soberano na área. Os meninos do meio campo, Biteco e Walace, acompanhados de Felipe Bastos, deram show de marcação e vontade de vencer.

Os atacantes se doaram inteiramente, e Luan desequilibrou. Passou por três adversários e deslocou o goleiro, em gol digno de Maracanã. É um jogador que, bem trabalhado, vai muito longe. Teve sábado a precisa ajuda de Fernandinho. Tivemos um  Grêmio com cara de Grêmio.


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