Tenho para mim, desde que fui dirigente de futebol, que uma equipe grande e qualificada acima da média se faz, primordialmente, com equilíbrio entre os jogadores jovens do próprio clube. Obviamente, se esses jogadores tiverem suficiente qualidade para integrar um time grande e aproveitando também alguns nomes experientes, ainda em plenas condições de jogo.

Essa mescla é básica, é aquilo que todos procuram para formar uma equipe de futebol. Quero dizer que não pode haver uma juvenilização. Tampouco se deve formar equipe somente por jogadores experientes ou de idade mais avançada em relação aos demais do grupo.

Neste ano, depois da chegada de Felipão, o Grêmio voltou a utilizar a gurizada. A comissão técnica deve fazer as devidas avaliações das qualidades desses jovens, ainda em formação.

Mescla
Parece que, depois de algumas experiências malsucedidas, quando houve contratações de jogadores caros e com altas remunerações, o Tricolor se deu conta do equívoco que vinha cometendo e voltou a promover uma mescla com nomes da base e outros mais rodados. Aparentemente, Felipão tem dado oportunidades a muitos jovens jogadores. Sobre os quais já tem observação. Alguns, são nomes lembrados para a seleção olímpica ou de base.

Exemplifico com os casos de Luan, Bressan, Wallace, Lucas Coelho e Matheus Biteco. Todos combinados com Zé Roberto, só para citar o mais experiente. Penso que a fórmula pode ter sucesso. Isso, é claro, se forem bem conduzidos. Queremos crer que será o que ocorrerá no clube.

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