Paixão Tricolor
Coluna do Cacalo: Dever de casa
Leia a íntegra da coluna do Cacalo no Diário Gaúcho
O Grêmio jogou tão somente o suficiente para somar os três pontos na Arena, no anoitecer de sábado. Encarou um adversário muito fraco. Ainda assim, bem no começo da partida, o Vitória quase saiu na frente. Não fosse uma brilhante intervenção do goleiro Marcelo Grohe, a situação do jogo poderia ser outra.
Honestamente, não sei o que passa com o time tricolor, pois joga muito pouco dentro de sua própria casa. É verdade que teve duas ou três chances de marcar. Mas continua atuando por uma bola. Ou seja, faz o seu gol e faz o que pode para não sofrer o empate. A impressão que passa, e que fica, é que falta entrosamento, falta sincronia entre os setores do time. Dá a entender que cada um que pega a bola tenta resolver por conta própria.
A gloriosa exceção foi o belo lançamento de Fellipe Bastos para a o lateral-direito Pará fazer o cruzamento que redundou no gol contra de Richarlyson.
Jogar mais
Não há cobrador de falta, não há cabeceador, não há cruzamentos de qualidade no time. Enfim, o Grêmio joga na base da vontade e da superação.
Diria mais uma vez que a exceção é Luan. Sábado, ele jogou mais uma vez muito longe da área. Mas quando por lá apareceu, quase fez um belíssimo gol. Mesmo improvisado fora de posição, Lucas Coelho também deu boa contribuição.
O mais importante foram os três pontos e a ultrapassagem sobre o Corinthians na tabela. O que nos permite ir ao Gre-Nal com chance viva de integrar o G4. Inclusive de ultrapassar o rival, em caso de vitória. Mas, definitivamente, é preciso jogar mais.