Desde o início do jogo, Felipão se destacou, através da escalação com três volantes. Sendo que um desses três nunca foi volante, mas um extraordinário meia armador, inclusive fazendo gol. Falo de Ramiro.

Seguiu pelas alterações inteligentes, oportunas e no momento mais adequado do jogo. Mas, o mais importante foi que o trabalho coletivo teve alta produtividade, espelhando aquilo que Felipão determinou, simplesmente amassando o campeão de tudo, numa atuação extraordinária.

Fica difícil, inclusive, escolher o melhor em campo, porque não houve nenhuma má atuação. O tal meio-campo colorado de craques foi patrolado pelo Grêmio. O que mais fizeram foi conversar, ter chiliques e fazer faltas, sem que o árbitro os tivesse expulsado.

Quatrilho eterno

Foi uma vitória inesquecível contra o time da mais cara folha de pagamento desse país, demonstrando ao mundo, mais uma vez, a força da gloriosa e inigualável camisa tricolor.

Não adianta: em Gre-Nal de Brasileirão, a superioridade gremista é indiscutível. Felipão, no dia de seu aniversário, ofereceu um presente fantástico ao torcedor gremista. Recebeu, de volta, o apoio, o carinho e o reconhecimento da massa gremista. Mas, confesso, fiquei com uma ponta de inveja: não conseguimos ser igual à Chapecoense. Ficamos no quatrilho.

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