As possibilidades de o Grêmio se classificar para a Libertadores de 2015, pela atual tabela de pontos e dos próximos jogos, é a meu juízo praticamente nula. É preciso que se enfrente a realidade, e esta nos diz que o Inter vai vencer com folga o Palmeiras dentro do Beira-Rio, porque tem mais time e vive um melhor momento. Com a presença de seu torcedor, não deixaria escapar essa classificação para o ano que está chegando.

Fora de campo, não creio em reversão do julgamento do caso Petros, e nem é por questão política de favorecimento ao Corinthians, mas porque já houve decisão de primeiro grau favorável ao time paulista. Por fim, também é muito difícil que o Cruzeiro consiga inverter o resultado do primeiro jogo da decisão da Copa do Brasil, na medida em que a vantagem atleticana é muito larga (2 a 0 na ida). E quando duas equipes se equivalem, como é o caso, um placar dilatado se torna absolutamente atípico.

Equipe forte

Ouço do futuro presidente gremista, Romildo Bolzan Júnior, que ele vai esperar o resultado desses jogos que falei, e nem lembrei que o Grêmio precisa vencer os dois compromissos que faltam, e vencer tem sido difícil por várias razões. Assim, penso que uma equipe competitiva não se faz em uma semana ou durante uma pré-temporada.

Por todos esses motivos, tenho convicção plena que o discurso do presidente eleito é apenas para efeito externo e que na intimidade do clube há diversas pessoas trabalhando diuturnamente para montar uma equipe forte para 2015, independentemente de Libertadores. Às vezes, com menos recursos, se faz um time muito produtivo e eficiente. Basta ter competência, e há várias pessoas no Grêmio que devem ter essa virtude.

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