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Paixão Tricolor

Coluna do Cacalo: Treinos fechados

Leia a íntegra da coluna do Diário Gaúcho

05/11/2014 - 07h33min

Atualizada em: 05/11/2014 - 07h33min


Cacalo Silveira Martins
Cacalo Silveira Martins
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Treino do Grêmio no Estádio Olímpico. Equipe já treina pensando no Gre-Nal do próximo domingo

Há muito tempo, escrevi algo sobre a questão dos treinos com portões fechados, que voltam a estar na moda, pelo menos para os treinadores da dupla Gre-Nal.

Duvido da validade de tais treinos. A meu juízo, só teriam validade se fossem utilizados para elaborar e treinar, exaustivamente, jogadas estudadas e preparadas para serem utilizadas na partida. Aquelas ditas ensaiadas.

O que se observa, na prática, é que o objetivo dos treinos fechados diz respeito, quase que exclusivamente, a esconder do adversário a escalação das equipes. E, muito superficialmente, talvez, esconder o sistema de jogo que será empregado, mas que se altera dependendo de quem for escalado.

Influência anímica
Assim, determinadas jogadas, de bola aérea ou parada, podem ser alvo de treinamentos específicos, mas pouco surpreendem o adversário. Em todos os jogos, poucas coisas novas são observadas.

Pela experiência que tive, sem saber de que forma e os motivos para tal, sempre se fica sabendo o que o adversário está preparando. Não existe, definitivamente, segredo entre dois, quanto mais quando há mais de uma dezena de pessoas tendo conhecimento do que está sendo feito.

Por fim, apesar de tudo, respeito o treino fechado, mesmo sem acreditar nele. Talvez, ele possa ter uma influência anímica positiva em quem o pratica, com a expectativa que a reação do adversário seja negativa. Como os dois fazem, os resultados se anulam. E tudo começa no 0 a 0.

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