Para quem analisa futebol, longe do dia a dia das decisões do clube, fica difícil fazer uma avaliação com mais convicção. O Grêmio, após vários dias de treinamento, pelo que consta das últimas informações, decidiu, através de Felipão, escalar o jogador Marcelo Oliveira como quarto zagueiro para a estreia do Gauchão.

A medida de certa forma surpreende, porque somente em uma oportunidade este atleta treinou nesta posição. Não estou criticando sua escalação, porque se trata de um jogador de múltiplas funções, mas apenas surpreendido pela novidade do exercício da função em que será escalado. Por ser experiente, polivalente e bom tecnicamente, poderá dar conta do recado. Mas, me pergunto porque motivo o Grêmio se desfez de seus zagueiros, se não havia convicção na escalação do menino que vinha treinando?

Sem Douglas, com Lincoln

Erazo está sem condições de jogo. A propósito, Douglas também estará fora por uma questão administrativa. Considerando o tempo em que o atleta está no Grêmio, desde o ano passado, não posso atribuir o desfalque a um simples erro do clube, pois, para cumprir com estas tarefas existem pessoas competentes e bem remuneradas. Assim, quero atribuir à existência de um fato que fugiu da alçada do departamento de futebol do clube, ou seja, alheio à vontade das pessoas.

Essa ausência de Douglas servirá para que o torcedor gremista possa assistir o menino Lincoln, de quem se diz maravilhas, apesar da pouca idade, jogando no setor central do time com a responsabilidade de ser um dos protagonistas do meio-campo e integrante da armação das jogadas. Espero, apesar de algumas mudanças de última hora, uma boa atuação, com os atletas devidamente motivados e mobilizados para enfrentarem as tais agruras do Gauchão.