O primeiro tempo do jogo do Grêmio contra o Aimoré foi daqueles de doer, de tão ruim. Fato aliás, reconhecido pelos integrantes da delegação tricolor, inclusive Felipão.
 A propósito, essa é uma boa notícia, se é que se pode ter boa notícia diante do que vimos. Me refiro ao fato de Luiz Felipe ter ciência do que ocorreu e estar se propondo a efetuar as correções que entende como necessárias.
Nessa primeira etapa, as carências técnicas foram individuais e coletivas. Mas que ninguém venha dizer que os jogadores produzem em campo somente aquilo que mostraram neste meio tempo em São Leopoldo.
A razão principal é que, na segunda etapa, o time se modificou por inteiro. O exemplo é Luan. Dispersivo, discreto e apagado antes do intervalo, cresceu na segunda etapa.

Para melhorar

Mesmo que tenha sido na base da vontade e da raça que demonstrou esse crescimento, ainda assim, foi insuficiente. Por outro lado, sem entrar no exame individual, porque preciso contextualizar, as entradas de Éverton e Lincoln deram outra vida.
 Foi uma lição que precisa ser digerida  e absorvida, uma vez que o Aimoré jogou grande partida e mereceu vencer. Quanto ao ataque, Marcelo Moreno é jogador de área e lá deve permanecer. Sua maior qualidade e jogar próximo ao gol.
Moreno não tem a mesma capacidade defensiva de Barcos. Logo deve ser aproveitado em suas melhores características. No geral, o time, como um todo, precisa crescer de rendimento.

Leia outras colunas da Paixão Tricolor