O técnico Roger Machado costuma dividir a tabela do Grêmio no Campeonato Brasileiro em pequeno blocos de cinco jogos, para que os seus jogadores visualizem melhor a projeção de pontos. Mais uma acertada atitude do técnico, acho interessante esse tipo de método, ainda mais em um campeonato com 38 jogos.

Pois, ao invés de cinco, vou me fixar nos próximos três jogos, América-MG, atual lanterna, Santa Cruz, 16º colocado e contra o Botafogo, 17º. Em anos anteriores, os números mostram que não foi em jogos contra os times da ponta de cima da tabela que entregamos o título - é só lembrar que fizemos quatro pontos em seis contra o Corinthians, campeão de 2015, por exemplo. Já contra os piores colocados, não fomos tão bem - empatamos duas vezes com a Ponte Preta, em 2015, por exemplo, entre outros resultados ruins contra times fracos em vários anos.

Duas vitórias e um empate

Então, ouso arriscar aqui um prognóstico: afinal, ser profeta do acontecido é bem mais cômodo. Se o Tricolor fizer sete dos nove pontos contra esses três times da parte baixa da tabela - ou nove, melhor ainda - seguirá com reais chances de conquistar o título. Pode parecer óbvio, e é. Mas é justamente o que não fizemos em outros anos.

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Agora, caso o Grêmio tropece em algum destes três jogos, independente dos resultados paralelos de Palmeiras e Corinthians, acredito que a busca pelo título ficará mais improvável, nos restando uma vaga para a Libertadores de 2017. Com o baixo nível de alguns concorrentes atuais, e pelo futebol que o time apresenta na maior parte das partidas, vejo a vaga para o torneio continental muito próxima, apesar de estarmos na metade do Brasileirão. Mas, todos, Roger, a direção, os jogadores e a torcida, querem mais.