O jogo contra o forte Real Madrid deve ter trazido ensinamentos a todos nós, gremistas. O principal deles é que ainda não temos condições de enfrentar uma equipe tão poderosa.  O time espanhol foi superior não só tecnicamente, mas principalmente no aspecto financeiro.

E tivemos a desventura de enfrentá-los com todos os seus titulares, ficando totalmente derrubada aquela tese de que não tinham interesse na competição. O adversário foi, sem dúvida, a principal causa da derrota tricolor.

Não me sinto capaz de fazer exigências no sentido de que devemos construir uma equipe tão forte quanto o Real Madrid. Isso seria quase impossível. Reconhecidamente, porém, possuímos time para, mesmo pensando em Libertadores, classificarmos com facilidade para a seguinte competição via Brasileirão. Nossa equipe sobrou no torneio sul-americano deste ano. E ainda temos uma Recopa pela frente.

Assim, para efeito de Brasil e de América do Sul, estamos preparados para enfrentar quem vier e vencê-los. Aceito as flautas por não ter sido bicampeão mundial, mas, quem o é? E, ademais, nosso patamar está muito acima de qualquer outro clube brasileiro. E nem me refiro à nossa província, onde a gangorra quebrou.

Expandir as fronteiras

Mas diante de todo este contexto, precisamos pensar mais longe, deixar de lado as coisas pequenas. Não podemos retroceder, cuidar somente do nosso quintal. Planejar, pensar e executar é o que se espera para 2018. E, com certeza, a direção está tratando disso.