Estamos iniciando uma semana Gre-Nal. O maior clássico gaúcho, talvez o de maior rivalidade nacional. Não me furto jamais em afirmar quem está melhor para a disputa, considerando uma série de pressupostos, especialmente a campanha recente dos dois clubes. Obviamente por este prisma, o Grêmio atravessa uma fase melhor.

No entanto, pelas características especialíssimas do clássico, mesmo que o tricolor possa ser considerado favorito, é impossível se prever um resultado positivo, para qualquer dos lados. Por isso que tenho dito e escrito, que, à priori, o empate sempre larga na frente em nível de palpite para o Gre-Nal. 

Em termos de Grêmio, é fundamental e decisivo nesta semana, que o departamento de futebol, o técnico Renato e até o presidente Romildo, esgotem suas manifestações internas, no sentido de que não há jogo fácil, ainda mais quando se trata de um jogo desta natureza. O adversário tem história e tradição, está mordido pelos seus últimos resultados, está com sua dignidade abalada e vem para o jogo para mostrar ao mundo sua capacidade.

Sem soberba

O Grêmio precisa de qualquer maneira afastar do vestiário qualquer sentimento de euforia ou soberba. O tradicional “já ganhou”. O respeito ao adversário é o primeiro passo para um bom resultado.

A partida sendo na Arena aumenta ainda mais a responsabilidade do Tricolor. 

A ausência de Ramiro fará com que Renato tenha de quebrar a cabeça para buscar seu melhor substituto. Então precisamos ter discurso forte em busca da vitória e estar muito alerta.

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