Muitas vezes, numa competição, aqueles que vão à final nem sempre representam o que se viu de melhor ao longo da mesma. Nesta Copa da Rússia, havia algumas seleções que eram consideradas favoritas: Brasil, Alemanha, Argentina e França. No entanto, no desenrolar dos jogos, o que se viu foi muito diferente. Brasil, Argentina e Alemanha literalmente fracassaram. 

A Seleção Brasileira não teve aquele brilho esperado, mas também não teve más atuações. E o nível médio para uma seleção do nosso país, que a colocou em sexto lugar na Copa, pode ser considerado um fracasso. E mais ainda pelo retrospecto que trazia e pelas expectativas que havia criado. 

As fases foram passando e a França acabou por confirmar sua excelente qualidade. Com uma organização tática invejável e vários extraordinários jogadores, os franceses chegam à finalíssima com todo o merecimento e com toda a justiça. Poderíamos ter também numa final a forte Bélgica, que proporcionou uma aula de futebol a todos nós brasileiros. Mas quero crer que o xodó da grande maioria dos torcedores desta Copa é a Croácia. Com garra, vontade de vencer e oferecendo a todos os expectadores uma esquematização tática diferenciada, os croatas foram por todos esses requisitos o grande diferencial da Copa. Possuem jogadores extraordinários, dedicados a causa. 

Partida inesquecível

Salvo um fato inusitado nesta final de domingo, apesar dos excelentes jogadores da França, desde já estou elegendo o meio campista Modric como o melhor jogador da Copa. Como disse, isso pode mudar, dependendo de atuações fora da curva nesta final. Penso que a França é favorita, dentro do contexto. Gostaria muito, no entanto, que, se a Croácia não fosse a campeã, realizasse uma partida inesquecível, como foi toda essa Copa.