Toda regra tem exceção, até porque depende de muitos fatores decorrentes das atitudes do ser humano. Um clube de futebol permite que seus jogadores criem muitas identidades. E, especialmente, aqueles que convivem no clube desde meninos. A imensa maioria dotada de boa índole e caráter diferenciado não tem como fugir dessa situação refratária entre atleta e clube. Há outros, que além de profissionais, são dinheiristas, colocando o vil metal acima de todos os sentimentos. 

E óbvio e absolutamente inegável que atletas de futebol são profissionais e fazem de suas carreiras o sustento de suas famílias. Mas, sabemos que há profissionais e profissionais. Alguns possuem um sentimento de gratidão e dedicam reciprocidade a quem os ajudou a se formarem cidadãos e verdadeiros profissionais. 

Há exemplos de todos os lados, mas alguns chamam a atenção. O melhor jogador da Seleção Brasileira na última Copa, apesar de lesão e de ter jogado pouco tempo, foi o atacante Douglas Costa. Craque na acepção da palavra. Pois, respeitando suas origens, suas raízes e seu coração tricolor, ele esteve assistindo á vitória gremista contra o Atlético-MG. 

Formação tricolor

Mais do que isso. Espontaneamente, sem alarde ou jogada ensaiada com a mídia, Douglas comprou duas camisetas do Grêmio, mandou gravar os nomes de Cristiano Ronaldo e Dybala e está levando para seus companheiros de Juventus. Que exemplo! É um atleta que por onde passar deixará sempre as portas abertas. É a força da formação tricolor.