Paixão tricolor
Cacalo: "Quando o Estudiantes entrou de camisa cinza, pensei, não sei por que, que daria Grêmio"
Uma equipe tetracampeã da América como essa não pode se descaracterizar de forma tão mesquinha, em troca de alguns poucos níqueis


Porto Alegre parou durante o jogo do Grêmio. Em todos os cantos da cidade havia torcedores mandando energia aos atletas. E deu muito certo. Mas o resultado só foi positivo graças à dedicação de todos os profissionais que fazem parte do clube.
Tenho dito sempre que é insuperável o número de acertos do técnico Renato Portaluppi em relação a eventuais equívocos. Na noite de terça-feira (28), nosso treinador foi decisivo, mais uma vez.
Fico imaginando se ele resolve atender aos desejos dos supostos intelectuais do futebol, que pedem substituições e retiradas de jogadores da equipe baseados em notícias falsas, na medida em que não possuem nenhum conhecimento do dia a dia de um time de futebol.
Porém, escrever, falar bobagens e enviar mensagens críticas é fácil. Eles não se entregam. Na opinião dessas pessoas, o Grêmio não pode jogar mal nem perder nenhum jogo. Isso não aconteceu nem com o Santos de Pelé.
Arena lotada e camisa cinza
Além de louvar o nosso técnico, quero falar da garra e da qualidade dos nossos atletas e da força dessa torcida sempre imbatível. Se a Arena tivesse capacidade para 200 mil pessoas, estaria lotada ainda assim.
Quando o Estudiantes entrou de camisa cinza, pensei, não sei por que, que daria Grêmio. Uma equipe tetracampeã da América como essa não pode se descaracterizar de forma tão mesquinha, em troca de alguns poucos níqueis. Estava em jogo sua tradição, sua história e suas cores. E não deu outra: Grêmio classificado.