Já tinha feito uma coluna inteira saudando a contratação do centroavante Felipe Vizeu. Agora, volto a escrever comemorando a chegada do jogador a Porto Alegre. Foi recebido com alegria e entusiasmo pelo torcedor gremista que compareceu ao aeroporto Salgado Filho. 

Não canso de repetir minha satisfação com a vinda do atleta, mas especialmente porque o considero um grande jogador. E, mais do que isso, por jogar numa função que vejo como fundamental para uma equipe de futebol. 

Mas confesso que já esperava que aparecessem alguns teóricos tendenciosos que colocassem resistência à contratação. Como não tinham argumentos razoáveis, resolveram dizer que Vizeu não tem experiência suficiente para jogar uma Libertadores. 

Contrapondo, pode-se dizer que jogador que é cria do Flamengo, por si só, tendo atuado pelo time carioca, já é experiente. E mais, tendo estado por seis meses na Europa, será que não adquiriu vivência suficiente para complementá-la disputando o glorioso Gauchão? Quantos craques não estariam em campo se este argumento valesse para todos? A eventual falta de experiência, que discordo, ainda assim, será mesclada com os demais atletas mais rodados. 

Chilique e pavor

Renovo minha manifestação de que foi uma excelente contratação. Mas, como foi feita pelo Grêmio, isso causa chilique e pavor em alguns. Com Montoya, Vizeu, Julio César e Rômulo, o Tricolor refaz o seu time, em face das perdas ocorridas, na medida em que foram contratações cirúrgicas, sem desperdício financeiro e sem trazer refugos de segunda linha.