Volto a me manifestar sobre o jogo contra o Rosario Central. Embora não tenha feito uma partida exuberante, o time gremista voltou a jogar um bom futebol. O que mais agradou ao torcedor, com certeza, foi a gana de vencer, a luta desmedida pela bola, a incessante busca da vitória. Foi o Grêmio que estávamos acostumados a ver, retomando todo o seu bom futebol e a sua história em Libertadores. E todos os envolvidos tiveram sua parcela de contribuição, desde o técnico Renato até os atletas. O domínio foi total. A equipe foi bem coletivamente, e isso fez com que houvesse destaques individuais.

Contrariando algumas opiniões, que preferiram Jean Pyerre e André, escolhi Matheus Henrique como o melhor em campo. Jogou demais, deu ritmo, imprimiu velocidade, fez a bola andar, apareceu nas tabelas na área adversária e foi um verdadeiro leão na marcação. Salvo melhor juízo, penso que surgiu no Grêmio um jogador extraordinário. 

Claro que Jean Pyerre e André tiveram excelentes atuações. No entanto, preciso fazer dois registros: Kannemann é um fenômeno de outro mundo. Demonstrou toda a sua qualidade, todo o seu coração no envolvimento das disputas de jogadas. Viril, sem ser violento, deu uma inequívoca demonstração do que significa ser um grande zagueiro. E, ainda o show proporcionado pela torcida gremista. 

Havia 30 mil pessoas, mas parecia que Porto Alegre inteira estava dentro da Arena. Parabéns à equipe e ao torcedor tricolor. Estamos vivos na Libertadores.

Ainda não tem o app Tricolor GaúchaZH? Acesse todas as informações sobre o Grêmio na palma da sua mão!