No primeiro tempo de quarta-feira, em Florianópolis, assistimos a um jogo chato, morno, sem que os goleiros tivessem de trabalhar. As modificações no Grêmio foram demasiadas e deve ter havido razões para tanto. Em face disso, o Tricolor, mais do que qualquer outra coisa, ficou trocando passes, sem apertar o adversário, nem criar chances de marcar. 

Até que aos 44 minutos, Rômulo marcou um belo gol de cabeça. A segunda etapa apresentou as equipes um pouco mais abertas, o Avaí modificou sua forma de atuar e também propiciou contra-ataques que não foram aproveitados. O Grêmio se arriscou neste período, deu campo ao time catarinense e sofreu um gol contra. 

O Tricolor recuou demais, e o Avaí fez por merecer o gol de empate. Não posso deixar de registrar o desprezo que a imensa maioria dos clubes têm pelo Brasileirão. O Palmeiras não jogou com a equipe titular. O Internacional, na primeira rodada, jogou com reservas. O Grêmio fez uma série de alterações para o jogo em Florianópolis, enfim, a impressão que fica é de que os clubes, ou alguns deles, realmente desprezam o Brasileirão. 

Promover a revolução

Não sei até onde isso vai. Os clubes têm sua parcela de responsabilidade, mas as entidades que organizam os campeonatos não possuem a menor capacidade de organizá-los, em face do acúmulo de jogos. Confesso que não sei quais são os interesses de quem dirige as competições. Também não entendo como os clubes não se juntam e promovem uma verdadeira revolução em nome de seus profissionais e torcedores.

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