Tenho certeza de que não entendo de futebol mais do que ninguém, mas ter um centroavante, algo que tanto defendo e às vezes imploro, é básico em uma equipe. A participação de Felipe Vizeu, e depois de Tardelli, nesta função deu outra vida ao Grêmio.

Vizeu não somente marcou dois gols, mas também teve uma entrega incrível: tabelou, ajudou na marcação e esteve sempre na área, no lugar certo, na hora certa. Foi uma vitória segura, consistente e que deixou o torcedor feliz. Retorna, aos poucos, a boa perspectiva do Tricolor.

Paixão e profissionalismo

Talvez poucas pessoas pensem da mesma forma que eu, no que concerne às convocações de atletas de seu time do coração para as seleções nacionais. Não tenho dúvidas que uma chamada valoriza o jogador e pode ser benéfica para o clube na hora de negociar o atleta. Mais do que isso, tais transações quase sempre se dão com clubes europeus.

Fica afastado o mercado nacional, diante da impossibilidade financeira dos clubes. Para o atleta, então, nem se fala. Passa a ser extremamente valorizado, conhecido mundialmente e capaz de vir a integrar algumas das mais poderosas equipes do universo do esporte. É o preço do profissionalismo.

O futebol passou a ser um negócio, e todos tiveram de se adaptar a isso.

Ter de se desfazer de um craque é um sofrimento muito grande para quem dirige e ao mesmo tempo é torcedor. O coração balança fortemente, e tenho convicção de que, assim como eu sofri, muitos também passaram por este sentimento.

Ainda não tem o app Tricolor GaúchaZH? Acesse todas as informações sobre o Grêmio na palma da sua mão!