Quero fazer valer, para escrever a coluna, da minha modesta experiência de quatro anos ininterruptos na vice-presidência de futebol e outros tantos anos em setores diversos do Grêmio. Vencemos muitas vezes, mas também sofremos derrotas. 

Futebol não é feito somente de vitórias. No entanto, há de se saber porque se ganha e porque se perde. É o primeiro passo para consertar o que está errado, e os resultados estão dizendo isso. Neste momento, não se trata de uma derrota ocasional, mas de uma sequência de más atuações e maus resultados. O time e a situação do futebol gremista merecem uma autocrítica poderosa. 

Não creio que haja um responsável isolado pela dificuldade atual. Futebol é coletivo. Mas as decisões precisam ser tomadas, doam a quem doer. Não se pode postergar uma decisão que poderá mudar o rumo dos fatos no time. Por isso, a autocrítica é fundamental. O comando e o diálogo são fundamentais. Se algo não vai bem, e estou avaliando à distância, é preciso coragem para mudar. 

Novos posicionamentos

Se determinado esquema esgotou-se por si só ou pela marcação dos adversários, é necessário que haja uma remobilização e alteração da forma de jogar. Renato tem pleno conhecimento para isso, é inteligente, carismático, vencedor e já deu mostra do que é capaz. Porém, é preciso coragem para adotar novos posicionamentos. Já perdemos tempo, mas ainda é possível recuperar energia, contando com a dedicação  de todos. 

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