Se pudesse, repetiria a coluna do final de semana que passou, quando abordei a questão do centroavante. Era visível que o Grêmio necessitava de um jogador de presença de área, disputando bolas com zagueiros, com imposição física e, mais do que isso, concluindo ao gol adversário. Sozinho, nenhum centroavante, nem ninguém, ganha jogo, mas sua participação consistente dentro da área oferece opções aos companheiros. 

Foi um golaço de Felipe Vizeu, típico de centroavante. Ele precisará agora de sequência, uma vez que tem jogado muito pouco tempo. O mais importante é que o Tricolor voltou a ter a cara de Grêmio, jogando com velocidade, verticalidade, trocando passes rápidos para frente. O time merecia um placar mais dilatado no jogo.

Paulo Victor fez duas defesas importantes, mas o goleiro do Atlético- MG foi um dos destaques do jogo, com grandes intervenções. No Grêmio, quero ainda destacar Maicon, de grande atuação, e Michel, de volta à sua função. Ainda não foi o Tricolor que conhecemos e queremos, mas nos devolveu uma expectativa muito positiva em relação ao futuro. 

Rendimento no segundo tempo

Quero, no entanto, também lembrando a coluna do final de semana, que Renato, a comissão técnica e os dirigentes do departamento de futebol conversem com o preparador físico. 

À distância, me parece que o time cai de rendimento na segunda etapa, lá pelos 20 minutos, e perde aquela fluência de jogo, preservando-se para marcar.

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