Por si só este jogo contra o Bahia já seria muito difícil, considerando a campanha que o time baiano vem fazendo quando joga na sua casa. Mas essa partida encerra uma outra circunstancia especial e, para mim, tem um significado relevante. 

Nosso adversário é comandado por duas crias gremistas, que tive a honra de participar de suas ascensões no Tricolor gaúcho. Roger ascendeu da categoria de base em 1994, quando exerci a vice-presidência de futebol do clube, e vimos depois a carreira brilhante que teve como atleta multi campeão pelo Grêmio e por outros clubes ao final de sua carreira. 

Professor Paulo Paixão, hoje preparador físico do Bahia, tive a felicidade de trazê-lo para o Grêmio em 1993 e ficou conosco até o início dos anos 2000, conquistando também inúmeros títulos pelo clube. Foi um profissional exemplar, competente, que chegou a ser campeão do mundo pela Seleção Brasileira. Agora, são adversários, mas merecem o devido respeito. 

No entanto, numa situação como essa, o nosso gremismo fala mais alto. Desejo aos amigos toda a sorte, mas a vitória do Grêmio. Nosso sentimento de amor à camisa tricolor é muito forte. 

Momento de otimismo

No jogo, estaremos com vários desfalques, pelos mais variados motivos. Quero crer, no entanto, que temos todas as condições de realizar uma boa partida, pois, como Renato sempre diz, temos um grupo muito bom. Pode faltar algum entrosamento, mas acredito na qualidade do time gremista. E o momento voltou a ser de racional otimismo depois das duas últimas partidas.  

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