Paixão Tricolor
Cacalo: o Grêmio e as diferenças entre opiniões e vida real
Não basta representar papéis para falar sobre os assuntos que fazem parte do nosso dia a dia
As opiniões variam muito, mas, às vezes, os fatos comprovam aquilo que muitos pensam — antes, inclusive, de ocorrerem. Quanto mais se desconfia de algo, tipo aquele ditado "onde há fumaça, há fogo", aí mesmo é que as coisas acontecem.
Trata-se de uma questão de respeito e de educação, que os pais devem deixar como legado de casa. Sem mimos, é preciso aceitar a opinião alheia, ou então debatê-la, discuti-la, concordar ou, até com veemência, divergir. Tudo isso faz parte da vida real.
Não podemos passar toda nossa existência representando papeis, muito embora uma representação inteligente e verdadeiramente cultural aproxime pessoas. Depender de circunstâncias e entidades alheias à própria representação, com o intuito único de sobreviver, desmonta aquilo que alguns podem chamar de arte.
Mas a vida também oferece determinadas situações que, mesmo sendo contrárias ao bom senso, à realidade e à verdadeira dignidade da pessoa humana, existem. Procuro, integralmente, quando exerço atividade, debater fatos, sem adentrar jamais na personalidade de quem debato. Algumas pessoas frustram-se a si mesmas, a amigos e familiares quando alegam que receberam conselhos e reconhecem que não souberam aplicar. Saem por aí vendendo falsas e péssimas ideias, pois, sem isso, fariam o quê?
Opinião fundamentada
Então, quando afirmo que o Grêmio pode vencer sua quarta Libertadores, fundamento isso no passado de vitórias, além do bom futebol atual.
Opino com independência e autonomia. Erro muito, mas sem necessidade de agradar a quem quer que seja, para obter vendas imprescindíveis de produtos falsos _ e da alma, para a própria sobrevivência.