Paixão Tricolor
Cacalo: o que exigimos do Grêmio
Time demonstrou, no segundo tempo contra o Flamengo, raça e profissionalismo
O primeiro tempo do Grêmio contra o Flamengo foi horroroso, e todos concordamos. Inclusive Renato, que disse que o Tricolor não viu a cor da bola. Não era o que queríamos, nem o que podíamos esperar, mas no futebol as coisas acontecem muitas vezes do jeito que não desejamos.
Qual a exigência que nós, torcedores, fazíamos intimamente ao final dessa primeira etapa? Mudanças radicais para a segunda. Para tanto, precisávamos de uma sacudida de vestiário e de irresignação plena dos nossos atletas em relação ao que se havia visto até então.
Não temos elenco comparável a uma seleção, mas temos uma boa equipe. Em síntese, bastava que nossos jogadores voltassem a atuar como haviam feito outras tantas vezes e se valessem também daquela insuperável vontade de vencer, própria de quem veste a camisa tricolor. Podemos e vamos perder muitos jogos, mas jamais sem oferecer aquela entrega de todas as forças de nossos representantes.
No segundo tempo, contra o mesmo Flamengo, jogamos bem, emparelhamos a partida e tivemos momentos melhores. Foram mexidos os brios de nossos jogadores, que responderam como grandes profissionais que são.
Lição para a volta
O Grêmio foi para cima, criou chances e enfrentou o clube que nos dominou na primeira etapa de igual para igual, inclusive com alguma vantagem. Isso era o que exigíamos de nossos profissionais, e eles foram dignos da camisa tricolor.
Recobraram a autoestima e representaram com valor nosso clube. Este é o Grêmio que queremos.