Paixão Tricolor
Cacalo: onde estão os isentos?
A diversidade de decisões dos árbitros é inexplicável. Ou talvez possa ser explicada?
Estão circulando publicações pelas redes sociais comparando dois lances em partidas distintas. A não marcação de uma claríssima penalidade máxima a favor do Grêmio contra o Athletico-PR e a marcação de outra a favor do Corinthians, na rodada desta quarta-feira (16) do Brasileirão. Em ambos os casos, o árbitro é o mesmo, um tal de Wagner não sei de quê. E nem merece ter seu nome escrito por inteiro.
Foi responsável por uma das maiores vergonhas modernas do futebol brasileiro. Foi uma decisão desastrosa. Os lances foram praticamente iguais. Aliás, o do Grêmio foi pênalti mais claro. Mesmo tendo o VAR chamado, a conversa permaneceu secreta, e o que foi decidido pelo árbitro de campo permite que se pense as piores coisas do mundo a seu respeito.
A diversidade de decisões é inexplicável. Ou talvez possa ser explicada? Mas, com o apoio da tecnologia, em situação de clareza cristalina, sumiram os justinos. Aqueles que defendem sempre a falibilidade do árbitro. Sei que são humanos e falíveis, mas tudo tem seu limite. E tais justiceiros nos acusam de teóricos de conspirações, clubistas e parciais, quando, na verdade, eles é que são falsos isentos, travestidos de imparciais.
Assumam também suas fraquezas, ou seguem imaginando que mantém suas invencibilidades de opinião? E nesse rumo, levando em conta que o VAR veio para solucionar problemas, os humanos enfrentam a tecnologia e passam por cima dela. Como afirmam alguns ou muitos: é tudo questão de interpretação. Escondiam-se atras dessa falsa premissa.