Paixão Tricolor
Cacalo: Grêmio precisa de ousadia e serenidade
Confio nos instintos de Renato e na calma da comissão técnica para conduzir a equipe
Temos de avaliar o momento que estamos vivendo enquanto Grêmio no Brasileirão. Tenho convicção de que todos os gremistas estão assistindo e tirando suas conclusões acerca do desempenho da equipe, como um todo, além do trabalho individual dos atletas. Sempre me valho da minha modesta experiência em departamento de futebol para opinar nestas circunstâncias.
Obviamente, posso emitir manifestação equivocada, até porque desconheço o dia a dia do futebol gremista. Como torcedores, podemos e até devemos expandir nossos movimentos em torno da paixão pelo clube, com pouca racionalização. Mas o dirigente, via de regra, não pode fazer isso. E os profissionais que comandam o futebol, muito menos.
Fiz todo esse preâmbulo para reconhecer que alguns jogadores não vêm tendo atuações dignas de serem titulares no clube. Para encontrarmos a solução para determinados casos, é necessário que a direção possa agir com ousadia, mas também com serenidade. Ousadia para adotar a solução mais adequada para o elenco e para o clube. Serenidade para entender, racionalmente, o melhor momento de ousar.
Tomada de posição
Não adianta simplesmente afastar algum atleta, colocando em seu lugar outro que que não esteja preparado. Neste caso, em vez de perder um profissional por mau desempenho, perderá dois. Mas, se foram detectados problemas constantes, urge uma tomada de posição, sempre acompanhada de forte dose de realidade.
Há de se fazer uma avaliação do todo, da competição, dos adversários que teremos pela frente, enfim: do momento em que não se pode mais insistir com algo que não está dando certo.