olho no futuro
José Augusto Barros: tarde de lição para a gurizada do Grêmio
Tricolor perdeu Recopa nos pênaltis na Boca do Lobo
O jogo desse domingo (19), que terminou com a vitória do Pelotas nos pênaltis, tem muito mais méritos do clube da Zona Sul do Estado do que defeitos do time de transição do Grêmio. A começar pelo fato de que a equipe da casa passou boa parte do jogo à frente do placar, com um bom futebol, consistente. Depois, pelo fato de que a preparação dos atletas do clube de Pelotas começou em dezembro, fato que os deixa com alguma vantagem sobre a gurizada do Grêmio.
Mesmo com todos os méritos, e achando que a vitória do Pelotas foi merecida, não tem como não destacar alguns pontos que chamam atenção no time de transição do Grêmio. Um deles foi a boa atuação de Ferreira, premiado com o gol de cabeça, no final do jogo, que acabou levando a partida para os pênaltis. Outro ponto foi a boa atuação coletiva do time, que conseguiu construir situações, mas não as convertia em gol, problema já detectado no último jogo do Brasileirão de 2019, contra o Goiás, quando o time de transição esteve em campo. Esse é um problema, aliás, que também aparece no grupo principal, e que deveria ser melhor avaliado pela comissão técnica.
Enquanto isso, na disputa dos pênaltis, também apareceu outro problema que já vínhamos enfrentando com o time principal: a estranha mania dos goleiros do time de escolher um canto na hora do pênalti e deixar a goleira aberta para o atacante adversário. Embora a obrigação seja, em geral, do batedor converter a cobrança, o goleiro tem que tentar dificultar a vida dele. Nesse sentido, Brenno me lembrou Paulo Victor, que sempre cai antes do jogador bater na bola, deixando o gol aberto. Como é começo de ano, e tivemos um jogo que pouco importava, espero que Renato e sua comissão técnica tirem o melhor possível do time de transição. E arrumem o que tive que ser arrumado.