Paixão Tricolor
Cacalo: a opinião de Romildo Bolzan sobre o término do Gauchão
Quem tem o dever de dirigir um clube da grandeza do Grêmio precisa ter a necessária cautela
Manifestei há poucos dias a minha opinião no sentido de que o Gauchão teria, obrigatoriamente, de ser resolvido dentro do campo de jogo. E que ninguém viesse com a história de que não haveria datas, pois isso é uma falácia. Aperta aqui, aperta ali, são poucos jogos, e logo tudo fica resolvido.
Mas a questão que surge é que opiniões divergem e, particularmente, entendo as razões. Quem nunca teve de decidir nada, apenas emitindo opiniões distantes e desprovidas de fundamentos próprios dos fatos, debate por fatos alheios ao campo. Quem tem o dever de decidir, pode cometer erros. Quem apenas emite teses, não erra jamais.
Mas quem tem o dever de dirigir um clube da grandeza do Grêmio precisa ter a necessária cautela, em respeito à instituição, aos associados e torcedores, aos patrocinadores, aos profissionais, enfim àqueles que de uma forma ou de outra se vinculam ao esporte, com responsabilidade na tomada de decisões. Não basta simplesmente examinar o calendário, não encontrar datas ideais e separadas uma das outras e decretar que o Gauchão vai ficar sem campeão.
Campeão dentro do campo
Por isso, cumprimento o presidente Romildo Bolzan Jr., do alto de sua autoridade e conhecimento, por informar que a posição do Grêmio é finalizar o campeonato dentro do campo. O Gauchão vai ser encerrado mostrando o campeão dentro do campo.