Paixão tricolor
Cacalo: maturidade gremista fez a diferença no bi da Libertadores em 1995
Técnico Felipão e seus jogadores se mantiveram tranquilos, mesmo com o time saindo perdendo no jogo da volta, na Colômbia
Na quarta-feira (27), abordei a vitória gremista na primeira partida da decisão da Libertadores, que recém havia assistido pela retransmissão do SporTV. Nesta quinta (28), prossigo na análise, com a segunda partida e a conquista do título do Grêmio de bicampeão da América.
Foi um jogo diferente aquele de Medellín, em relação ao primeiro. O Tricolor levava uma vantagem de dois gols, em face do resultado ao confronto de ida. O Nacional colombiano iniciou a partida com forte pressão. Em poucos minutos fez 1 a 0. Tivemos uma certa preocupação. Mas eu, que estava no banco de reservas junto ao Felipão, confesso que rapidamente me acalmei.
Percebi a tranquilidade do técnico e a maturidade dos atletas gremistas em campo. E, pouco a pouco, a equipe tricolor foi controlando o jogo e criando oportunidades de empatar, fato que somente veio a ocorrer no final da segunda etapa, com toda a justiça.
Foi realmente inesquecível
Foi o espelho de um time maduro, ciente do que deveria fazer e, com todo o brilhantismo, obteve o título de bicampeão da América. Dali em diante foi uma festa só. No avião e, principalmente, na chegada a Porto Alegre. A cidade parou e a nação tricolor comemorou como nunca. Foi realmente inesquecível, e temos guardados em nossos corações toda aquela comemoração. Os atletas e a torcida mereciam aquele título.